quarta-feira, 4 de novembro de 2009

temPO CInzA

07072008942 Por esperar como eu espero nada se perde ou se esconde. Todo aço se desgasta, qualquer papel se recicla. Espero. Meu tempo passa como as águas deste rio. É uma inscrição no granito, é uma paixão que não dorme. Espero. Meu tempo é cinza sobre o fogo que jaz brando, oculto, mas vivo e bruto, tal como a fera à tua espreita.

Do livro equinoCIO – Textuário do Meio do Mundo. Paka-Tatu, 2004.

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