terça-feira, 19 de janeiro de 2010

UNIVERSIDADE SAMBA BOÊMIOS DO LAGUINHO

boemios_enredo

ENREDO 2010 - ÌNDIO QUE TE QUERO LINDO

COMISSÃO DE CARNAVAL: Vicente Cruz, Rodrigo Siqueira, Heraldo Almeida e Cláudio Rogério

AUTORES DO ENREDO: Vicente Cruz e Fernando Canto

SINOPSE

Índio, maravilhoso índio, boemista e feliz te quero lindo na avenida a celebrar o ritual poético do mito da criação. Veneras o Criador Supremo, cujo coração é o Sol, que com seu cachimbo sagrado sopra a fumaça criadora e poética e faz surgir a Mãe Terra, determinando, em seguida, aos sete anciãos a criação da humanidade, após uma mágica navegação na canoa sideral, que tal qual estrela reluzente, singra o espaço viajando como um guará de fogo pororocando para dar vida a Nanderuvuçu, nosso Pai Antepassado e sol benfazejo de nossos dias que vive em permanente festa.

Viaja, homem-primeiro, guardião da roça, no arco-íris imaginário e encontra tua metade, a Mãe Antepassada, gloriosa lua, que brota das águas do Grande Rio Nanderykei-cy para ser tua eterna companheira.

Sou um lindo Guará esvoaçante, em pé-de-guerra, maravilhoso índio, esvoaçante, nativo da Nação Negra, querendo, num ritual de vida, ao teu lado, como irmão natural, defender a terra que é tua por imperativo divino.

Chamas todos os guerreiros, inclusive as Amazonas, delírio de mulheres ideais, que em seus cavalos, por sua beleza, afastarão naturalmente os impostores, rogando à Mãe Natureza a benção materna.

Dança, povo da mata, que o ouro que reluz é tua riqueza concreta e lava tuas impurezas nas cascatas bentas feitas num mágico sopro só para ti.

Com tuas mãos sagradas brinca suavemente com o barro e molda teu tempo, tua história, como se fosse uma peça singular e artesanal que reflete tua alma pura que decifra o infinito.

Para ti, lindo índio, só existirão entidades do bem a te guiar mata a dentro, em lindas convenções coreográficas, como a repetir o doce molejo das extrovertidas folhas que balançam com tua presença.

Bate o pé e faz som, oh! Tupy, som-de-pé, tua gênese, e caminha cortejando as árvores, o ouro, o rio, e sobre o arco-íris viaja em sonhos cultivando permanentemente o belo.

Somos assim todos, Índios, belos, donos da terra, nação una sem segregação. Clama Nação Negra, feliz, pela união dos povos em tributo de amor à maravilhosa Mãe Terra, celebrando em tua oca carnavalesca todos os povos com o sopro mágico do Divino Criador.

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