terça-feira, 17 de maio de 2011

MEC lava as mãos no caso dos livros com erros

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Para O Globo

O Ministério da Educação (MEC) informou que não se envolverá na polêmica sobre o livro com erros gramaticais distribuído pelo Programa Nacional do Livro Didático, do próprio MEC, a 485 mil estudantes jovens e adultos. “Não somos o Ministério da Verdade. O ministro não faz análise dos livros didáticos, não interfere no conteúdo. Já pensou se tivéssemos que dizer o que é certo ou errado? Aí, sim, o ministro seria um tirano”, afirmou ontem (15 de maio) um auxiliar do ministro Fernando Haddad, pedindo para não ser identificado.

Escritores e educadores criticaram ontem (15 de maio) a decisão de distribuir o livro, tomada pelos responsáveis pelo Programa Nacional do Livro Didático. Para Mírian Paura, professora do Programa de Pós-Graduação em Educação da Uerj, as obras distribuídas pelo MEC deveriam conter a norma culta: “Não tem que se fazer livros com erros. O professor pode falar na sala de aula que temos outra linguagem, a popular, não erudita, como se fosse um dialeto. Os livros servem para os alunos aprenderem o conhecimento erudito”.

Um comentário:

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