quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Coluna Canto da Amazônia - Japão completa transição da TV analógica para a digital

image No Japão, a TV digital se tornou uma realidade para mais de 120 milhões de pessoas, número que representa quase a totalidade da população do país.  As transmissões do sinal analógico, o chamado “switch off”, foram oficialmente encerradas no último domingo, 24. No Brasil, a mudança está marcada para 2016.

O Japão é o primeiro país com o padrão nipo-brasileiro de TV Digital a completar a transição tecnológica. O “apagão analógico” foi acompanhado por representantes do Ministério das Comunicações brasileiro.

Na avaliação do ministério, parte do sucesso do switch off deve-se à confiança da população nas vantagens do padrão nipo-brasileiro: alta definição, mobilidade e portabilidade, além da pronta transmissão de alertas em caso de desastres. Esse último item é especialmente importante para um país acostumado a lidar com terremotos e tsunamis, como o que aconteceu em 11 de março deste ano.

O governo japonês estabeleceu medidas para popularizar os conversores de TV Digital (set-top-boxes), necessários para captar o sinal digital. Com isso, o preço caiu gradativamente. Além disso, foram doados conversores para famílias de baixa renda que não tinham condições de adquirir o aparelho.

O calendário com todas as etapas da digitalização teve ampla publicidade. A data do apagão analógico foi especialmente reforçada na programação televisiva. Desde de 1º de julho, as emissoras passaram a mostrar sempre um calendário com os dias que faltavam para o apagão.

Além disso, foi criado um mascote para marcar a transição. Artistas e personalidades do Japão também reforçaram a divulgação por meio de campanhas e comerciais.

Para ajudar os países que estão programando o switch off, o ministério divulgou algumas ações que colaboraram para o sucesso da transição no Japão. Uma delas foi a criação de espaços onde a população podia tirar dúvidas, numa parceria entre governo, radiodifusores e fabricantes. Foram 51 “centros de suporte” para os telespectadores. (Fonte: Abert. Foto: Minicom)

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