segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Tô te esperando aqui fora, Lula... Força guerreiro!

FC-Lula

 

Lula e eu temos em comum a luta para vencer o mais poderoso dos inimigos: o câncer.

Eu o derrotei e há mais de 16 anos me protejo sempre, pois sei que ele continua à espreita.

O câncer que tive foi derrotado pela primeira vez em 1995. Tentou me vencer de novo em 2000, com uma recidiva, mas perdeu. Nessas duas batalhas contei com a competência e o apoio do Dr. Guilherme Ferreira, cirurgião de cabeça e pescoço, de Belém-PA.

Lula começa seu embate hoje e desejo que sua verve de vencedor o guie à vitória. (Foto de 1984, no Macapá Hotel)

terça-feira, 25 de outubro de 2011

ZUNIDOR - Fabinho Costa, vencedor do III FEMINSAP

O grande vencedor do III Festival de Música Instrumental do Amapá foi o guitarrista Fabinho, com a música “Pega Cutia”. Parabéns ao grande instrumentista que contou com o acompanhamento de Elias Sampaio, Valerio de Lucca, Rogerinho San, Jefrei Redig e Hian Moreira. A nossa música está de parabéns, tanto pela iniciativa ousada comandada por Finéias Nelutty como pelos participantes, muitos vieram de outros recantos do país.

Inderê! Volto zunindo na semana que vem.

ZUNIDOR - João Henrique

Ex-prefeito João Henrique fazendo visitas aos locais que frequentava quando estava no poder.

ZUNIDOR - As Viúvas do Abreu

 “Viúvas do Abreu” baixam agora no bar Calçadão do Waldir todos os sábados e domingos por volta do meio-dia, já que o Bar do Abreu só abre depois das duas da tarde. O velho Plancantã só fica olhando, coçando a costa da seringueira.

ZUNIDOR - Carrinho-barco

Olha aí essa cena de Macapá: vendedor ambulante em seu carrinho-barco no bairro do Laguinho.

ZUNIDOR -Bi Trindade, o churrasqueiro

Bi Trindade revelou-se um exímio churrasqueiro. Só não sabe acender o fogo. Foi preciso a experiência técnica do Juvenal para que o churrasco da comemoração do festival fosse feito.

ZUNIDOR - Rádio e TV Universitária

A Rádio e TV Universitária passa por adequações nos seus estúdios e nos transmissores. Brevemente teremos a programação já no dial dos ouvintes.

ZUNIDOR - Expofeira

Já a Expofeira... teve uma programação pífia, sem ninguém para assistir nossos artistas nos diversos palcos da área. Muita chuva, pouca divulgação e pouco dinheiro.

Vamos ver se a coisa melhora até domingo.

O estande das Guianas promove oficina de percussão com músicos de Suriname, Guiana e Guina Francesa de terça à sexta. Inscrições são gratuitas.

Muitos artistas realizam exposições no local.

Vamos lá, gente, prestigiar a galera das artes.

Apesar das pequenas broncas que sempre antecedem a programação cultural da Expofeira, parece que as coisas foram resolvidas, com a inclusão devida de vários artistas importantes da nossa música. Muita pressão, compadre.

ZUNIDOR - Mais Grupo Pilão

Falar nisso, o Grupo toca o show “Encantaria”, na Expofeira, no dia 26 e novamente no dia 04 de novembro no Largo dos Inocentes, em programação exclusiva da Confraria Tucuju. Depois deve ir se apresentar no Encontro dos Tambores, que vai ser realizado entre os dias 18 e 20 de novembro, no Centro de Cultura Negra, no Laguinho.

ZUNIDOR – Sobre o 1º Festival de Música da Assembleia

Sérgio Sales

Ingrid Sato 

M Cordeiro e Fernando Canto

Grupo Pilão 

Paulinho Bastos
Brenda melo














O I Festival da Assembleia Legislativa do Estado do Amapá premiou os compositores Serginho Sales, Fernando Canto/Manoel Cordeiro e Paulinho Bastos pelos 1º, 2º e 3º lugares das suas músicas “A Pausa”, “Meu Laguinho Querido” e “Redenção”, respectivamente interpretadas por Ingrid Sato, Grupo Pilão e Brenda Melo.

Cléverson Baia, Melhor Arranjo 


Brenda Fernandes, Melhor Intérprete

De quebra ainda saiu (concedido na hora, pois não havia previsão de outros prêmios) o de melhor intérprete para Brenda Fernandes e de melhor arranjo para Cléverson Baía.

Estão de parabéns os organizadores do Festival por acreditarem na potencialidade dos compositores regionais. Foi uma sacada legal da AL, já que os órgãos de cultura nem as Universidades realizam mais esse tipo de evento que só faz estimular a criação musical de qualidade e fortalecer a identidade amapaense.

Um exemplo de bom resultado é o surgimento de inúmeras intérpretes como Brenda Fernandes, Brenda Melo, Ingrid Sato, Taty Taylor, Deize Silva e outras também muito boas.

Paulinho Bastos emplacou duas músicas na final, assim como eu, interpretadas respectivamente pela excelente Brenda Melo e pelo impagável Grupo Pilão, aceso com muita luz há 36 anos. O comentário era: “Esses velhinhos são f…"

No decorrer do Festival a Rádio Diário FM esteve transmitindo direta a programação. Leia-se Heraldo Almeida, do programa “Movimento em Ação”. Parabéns pelo show de transmissão.

A Rádio Tarumã também mandou flashes diretamente do local da execução do festival – Av. FAB com rua Leopoldo Machado.

As doze finalistas foram registradas em um CD gravado em tempo recorde na gravadora do Jorginho. O som saiu perfeito. 1.500 exemplares serão distribuídos aos compositores e colecionadores. Não serão vendidos.
Entre as músicas de peso destaco “Poroc-Poroc” e “Analogia”.

O deputado Moisés Souza, presidente da AL prometeu realizar mais um festival no ano que vem. Ele estava contentíssimo com o resultado.

Pouca gente sabe, mas o festival foi um item da programação que comemorou os 20 anos de instalação da AL.

 O deputado Keka Cantuária, que é dublê de político e pintor, vendeu todos os seus quadros na exposição realizada nas dependências da AL.

CARTA DO PROFESSOR MUNHOZ

Carta do Prof Munhoz_fragmento Sônia e Fernando:

Estou chegando do velho mundo, que, para mim é sempre novo, passando 40 dias entre Portugal (Lisboa, Évora, Cascais e Odivelas) e Espanha (Madri). Foram 40 dias apenas curtindo arte e beleza, enriquecendo-me culturamnente. Em Lisboa tenho um xodó: a Cinemateca Portuguesa, que irrita alguns amigos, pois acham absurdo eu passar horas, todo dia, ou quase todo dia, numa sala escura, vendo filmes antigos, tendo o mais antigo, nestas férias, “Maciste Imperator”, filme de Guido Brignone, de 1924, com Bartolomeo Pagano, numa bela cópia restaurada; “O Bilhete de Ida e Volta”, de Iay Garnett, é de 1932, o ano em que nasci, e “ A Fortaleza do Silencio” , de Marcel L’Herbier, de 1937. Sou, sem dúvida, um cinemaníaco inveterado, e não esqueço que disse Luzia Miranda Alvares, no “Liberal”, de 29 de dezembro de 1972: “Munhoz é um dos pioneiros da verdadeira crítica cinematográfica no Pará.” E Pedro Veriano, no livro “A crítica do cinema em Belém “, de 1983, lembrou que “meu tempo de crítico assíduo durou mais de dois anos, no jornal católico semanal “ A Palavra” . Cinema para mim é arte, e se alguém tiver oportunidade, não deixe de ver “ Meia-noite em Paris” de Woody Allen, onde a primeira dama da França, Carla Bruni, faz uma ponta como guia do Museu Rodin. O filme é ótimo, também aparecendo a livraria “Shaskespeare and Company”, na rue de la Bûcherie, 37, onde na manhã de 15 de julho de 1994, tirei uma foto ao lado do seu propietário, George Whitman, já naquela época muito idoso. Ao lado da Cinamateca ficam a mais chique galeria de arte de Lisboa, a Gad (Galeria Antilers Design) da amiga Zambeze, e a casa-museu da Fundação Medeiros e Almeida (1895-1986), que foi transformada em casa-museu pelo próprio no início da década de 70, criando em 1973 a Fundação Medeiros e Almeida a quem doou todos os seus bens, incluindo a coleção de 225 relógios do sec. XVI até à atualidade, e uma coleção de porcelanas da China, em terracotas pré-históricas de 2000 das dinastias Han, Wei, Iang, Song, Ming e Qing. Os museus fazem a minha delícia, visitando muitas vezes a Fundação Calouste Gulbenkian, com o acervo extraordinário doado pelo rico magnata armênio do petróleo Calouste Gulbenkian; o Museu de Arte Antiga, num palacete do século XVII, com preciosidades como “As Tentações de Santo Antão”, de Hiernymus Bosch, e “Adoração de São Vicente”, de Nuno Gonçalves, do séc. XV; a cruz de ouro do rei D. Sancho I (1214) e a Custódia de Belém, 1506, de Gil Vicente. O atual Museu de Chiado é o antigo de Arte Conteporânea. Como em Lisboa, o mesmo faço em Madri, como agora , chegando ao meio dia às 13 horas já estava no museu Thyssen-Bornemisga, vendo a exposição de Antonio López, que a revista Desoubrir El Arte, de Julho, dizia ser o Artista “um pintor para la eternidad”. No museu do Prado, um dos quatros maiores do mundo, em dois dias em “El joven Ribera” com 30 obras, “Roma: Natureza e Ideal”, com mais de 100 obras de 36 artistas europeus “Fortuny y el esplendor de la acuarela española em el Museo del Prado”. “No solo Goga” e “La Palabra hecha imagem: Pinturas de Cristo em el Prado”, homenageando a sede da XXVI jornada Mundial da Juventude. Vi todas as exposições do Museu Rainha Sofia, onde está a “Guernica” de Picasso, incluindo duas grandes mostras: uma, de Lygia Pape e outra de Yayoi Kusama, provavelmente a artista viva mais conhecida do Japão. Passo uma tarde inteira no Museu Cerralho, nu palácio deslumbrante, conhecendo daí a forma de vida da aristocracia madrilena de finais do séc. XIX e inícios do séc. XX. Até hoje a coleção do museu obedece aos critérios do fundador don Enrique de Aguilera Y Gamboa (1845-1922), XVII marquês de Cerralho, que se destacou como político, acadêmico, escritor, colecionador e arqueólogo. Na fundação Mapfre, duas excelentes mostras: “La mano am lápiz”, desenhos do séc. XX: Matisse, Rafael Barradas, Picabia, Salvador Dalí, Archipenho, Rodin etc. E Eugène Atget, com 300 fotos da velha Paris. Atget nasceu em 1857 e morreu em 1927. Tanto vi, mas o ponto alto foi no Palácio Real de Madri, com “Polonia: Tesoros y Colecciones Artísticas”, tendo como estrela la “Dama del armiño” de Leonardo da Vinci, retrato de Cecília Gallerani, amante de Ludovico el Moro, duque de Milão. Como não sou de ferro, vi o “O Lago dos Cisnes” com o Ballet Imperial Russo, e vibrei com “Spaña Baila Flamenco”, com o Ballet Flamenco de Madrid, no teatro Muñoz Seca. Vão duas fotos. Uma para cada um. O velho Amigo de sempre, Antônio Munhoz Lopes. (Agosto de 2011)

Fotos de Munhoz:

Munhoz_lisboa1. Para o Fernando, grande amigo, eu, em Lisboa, na manhã de 12 de julho de 2011, sentindo-me bem português (Antônio Munhoz Lopes)

Munhoz_lisboa1 2. Para a Sônia, ex-aluna e querida amiga, eu, em Lisboa, na manhã de 09/07, na plenitude dos meus 79 anos de vida.(Antônio Munhoz Lopes)

TÉRMINO DA QUINTA PÁGINA

Oavesso do espantalho Poema de Luiz Jorge Ferreira, do livro “O Avesso do Espantalho”, Scortecci, São Paulo, 2010

Olho para trás para tentar me ver;

E me vejo, no último Maio.

Pintando em Degradê no  fundo do prato de parede.

Com a invasão das formigas de asas

Perdi as digitais, enterrei a voz e engordei.

Eu sempre olho para trás.

Da estante, uns discos, uns livros, um sulco, um silvo, um uivo.

Acenam sutis.

As camélias estão na parte posterior dos ângulos.

Engulo Bons Dias e Boas Vindas. Em silêncio.

Não tenho hábitos.

- Eu gosto do mar sem sal, só a espuma no copo.

Um dia recordarei os pássaros, voando no bordado da cortina.

De noite os passos, as Bem Aventuranças,

E o Batuque do Marabaixo.

Moribundo ao lado dos grandes troncos que flutuam sem

Destino, na Baia de Macapá.

Olharei por cima de inúmeros Outonos.

E por fim, eu, construído de folhas, fotos e diagramas,

Terminarei próximo de mim.

Para a felicidade das formigas de asas.

Elas não precisam esperar o término da quinta página.

Para beber da chuva que ensopa minha pele.

Elas continuarão a invadir a tarde carregando asas sujas de nada.

São soberbas!

Como eu, voam como se transportassem vidas.

Como eu, vivem como se arrastassem voos.

DESMATAMENTO NA AMAZÔNIA REGISTRA QUEDA

Brasília -Em agosto, a Amazônia perdeu uma área de 164 quilômetros quadrados (km²), segundo o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe). Em relação a agosto de 2010, houve redução de 38% no ritmo do desmatamento. O número é o menor registrado para um mês de agosto desde o início da série histórica do sistema de Detecção do Desmatamento em Tempo Real (Deter), em 2004. Também houve queda na comparação com julho, quando o Inpe registrou a derrubada de uma área equivalente a 225 km².

“O resultado significa que as ações que foram adotadas de abril para cá – quando houve um pico de desmatamento – como a instalação do gabinete de crise e o envio de fiscais para os estados, tiveram impacto muito grande, porque vêm garantindo redução mensal do desmate”, avaliou hoje (3) o diretor de Políticas de Combate ao Desmatamento do Ministério do Meio Ambiente, Mauro Pires.

De acordo com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, os dados do desmatamento da Amazônia em setembro deverão manter a tendência de queda do ritmo da devastação. “A avaliação preliminar e a avaliação em campo feitas pelo Ibama [Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis] sinalizam que o [desmate registrado pelo] Deter de setembro será menor. A tendência de queda deve se manter, os dados são muito positivos”, adiantou.

O Deter, que revela dados mensais, monitora áreas maiores de 25 hectares e serve para orientar a fiscalização ambiental. Além do corte raso (desmatamento total), o sistema registra a degradação progressiva da floresta.

A taxa anual de desmate é calculada por outro sistema, o Projeto de Monitoramento do Desflorestamento na Amazônia Legal (Prodes), que é mais preciso, por avaliar áreas menores. Em 2010, a taxa anual foi 7.000 km², segundo dados consolidados hoje (3) pelo Inpe.

A estimativa preliminar, divulgada em novembro de 2010, era 6.451 km². De acordo (8,5% entre a estimativa e a consolidação da taxa de desmatamento está dentro da margem de erro.

“Toda estimativa tem uma margem de erro de 10% admitida. Nos últimos quatro ou cinco anos, as estimativas têm ficado aquém do consolidado. Significa que o desmatamento está se pulverizando, novos focos estão aparecendo”, avaliou.

Apesar da correção para cima, a taxa de 2010 ainda é a menor registrada pelo Inpe desde o início da série história do Prodes, em 1988.

Em novembro, o Inpe deve divulgar a nova estimativa de desmatamento anual, com dados para o período entre agosto de 2010 e julho de 2011. As informações são da ABr. (Fonte: Portugal Digital)

YOM KIPUR, O DIA DO PERDÃO

image Por Rafael Leleu de Oliveira

Após a comemoração do ano novo judaico, que se deu no pôr do sol de 28 de setembro, seguem-se dez dias de arrependimento e reflexão para todo o povo judeu. No décimo dia, que segundo a Bíblia é o 10º do mês de Tishrei, que nesse ano cai hoje, é comemorada a festa do Yom Kipur.

Sua chegada é um acontecimento de tal magnitude para a comunidade, que a vida parece nela fazer uma parada: deixa-se de lado todas as ocupações, esquece-se das necessidades físicas, e apressa-se em mergulhar numa profunda introspecção. Os judeus começam o novo ano refletindo sobre as suas ações, acerca do mal que fizeram e do bem que deixaram de fazer. As portas do arrependimento permanecem abertas até Yom Kipur, quando então o decreto do Rei é promulgado: “Quem irá viver e quem irá morrer; quem estará sereno e quem será perturbado; quem será pobre e quem será rico; quem será humilhado e quem será exaltado”. Pedir perdão ao irmão e reparar os possíveis danos causados são condições vitais para que, na culminância do décimo dia, possa receber o perdão de Deus.

Nos tempos bíblicos, o Yom Kipur era o único dia do ano em que apenas um homem (o sumo sacerdote do povo israelita) poderia adentrar ao átrio do “Santo dos santos” no Templo de Salomão. Nesse dia, ele intercedia pelo perdão divino não só ao povo de Israel, mas a toda Humanidade. Tal dia exige tanta reverência que, o sumo sacerdote só adentrava ao átrio com uma corda que lhe amarrava a cintura, pois, acaso morresse diante da presença de Deus, poderia ser puxado para fora sem maiores perigos.

Na cultura nordestina o Yom Kipur está presente desde o começo da colonização portuguesa. Era comum entre os séculos XVI e XVIII que os cristãos-novos (judeus convertidos à força) começassem o dia com a reza Kol Nidrei (que significa, “todas as promessas”), no intuito de fazer anular perante Deus quaisquer votos religiosos que haviam feito sob coação. Até hoje, no interior do Estado de Alagoas, descendentes desses cristãos-novos sabem recitar trechos das rezas hebraicas que aprenderam com seus ancestrais.

É costume nesse dia que homens e mulheres adultos jejuem por 25 horas, se abstenham de relações sexuais e de calçar sapatos feitos de couro de animal (calçam tênis ao invés de sapatos).

O Dia do Perdão é considerado pelo povo judeu o mais sagrado de seu calendário. Nele, o Grande Arquiteto do Universo senta-se para julgar a Humanidade com os atributos da misericórdia e da justiça e decide quem terá seu nome inscrito no Livro da Vida. (Sobre o autor: Rafael Leleu de Oliveira – Advogado)

"A HORA E A VEZ DE AUGUSTO MATRAGA" É O GRANDE VENCEDOR DO FESTIVAL DO RIO

O Troféu Redentor de longa-metragem documentário ficou com As Canções, do cineasta Eduardo Coutinho.

Rio de Janeiro – O filme A Hora e a Vez de Augusto Matraga, do diretor Vinicius Coimbra, ganhou o Troféu Redentor de melhor longa-metragem de ficção, na mostra competitiva da Première Brasil, da edição 2011 do Festival do Rio.

A cerimônia de premiação foi realizada na noite de ontem (18), no Cine Odeon Petrobras, na Cinelândia, centro do Rio. O Troféu Redentor de longa-metragem documentário ficou com As Canções, do cineasta Eduardo Coutinho. Além de premiados pelo júri oficial, os dois filmes foram os mais votados pelo público.

Baseado no conto do mesmo nome, de Guimarães Rosa, A Hora e a Vez de Augusto Matraga conta a história de um fazendeiro falido e violento, que vive acima da lei no sertão de Minas Gerais. O filme ainda levou os prêmios de melhor ator (João Miguel), melhor ator coadjuvante (José Wilker) e recebeu o prêmio especial do júri de melhor ator (Chico Anysio). A Hora e a Vez de Augusto Matraga é o primeiro longa-metragem dirigido por Vinicius Coimbra.

Veterano diretor de documentários, Eduardo Coutinho conquistou o Redentor da categoria com um trabalho que mostra pessoas cantando músicas que marcaram suas vidas e dividindo suas histórias. Já o prêmio especial do júri para documentário foi para Olhe para Mim de Novo, de Cláudia Priscila e Kiko Goifman. O filme é um road movie conduzido por um transexual masculino.

O Redentor de melhor direção de ficção ficou com Karim Aïnouz, por O Abismo Prateado, filme inspirado na música Olhos nos Olhos, de Chico Buarque. Camila Pitanga foi escolhida melhor atriz por Eu Receberia as Piores Notícias de Seus Lindos Lábios, de Beto Brant e Renato Ciasca, e Maria Luiza Mendonça, a melhor atriz coadjuvante, por sua atuação em Amanhã Nunca Mais, de Tadeu Jungle.

Os filmes Sudoeste, de Eduardo Nunes, e Mãe e Filha, de Petrus Cairy, dividiram o prêmio de melhor fotografia. A produção catarinense Qual Queijo Você Quer?, de Cintia Domit Bittar, ficou com o prêmio de melhor curta-metragem.

Mesmo encerrada a parte competitiva, o Festival do Rio ainda não acabou para o público. Hoje e amanhã (20), estão sendo realizadas sessões das várias mostras que compõem o evento em cinemas da cidade. Um desses filmes é o esperado documentário do diretor americano Martin Scorsese, George Harrison: Living in the Material World, que será exibido pela primeira vez no Brasil nesta quarta-feira, no Cine Odeon Petrobras. O filme conta a trajetória do ex-beatle, falecido em 2001.

E, de sexta-feira (21) ao dia 27, será realizada a chamada “repescagem”, com uma seleção de 65 dos mais de 350 filmes exibidos desde o dia 7, quando teve início o festival. Entre esses filmes, estão vários que não terão carreira comercial nos cinemas do país. (Fonte: Portugal Digital)

MOSTRA INTERNACIONAL DE CINEMA DE SÃO PAULO EXIBE 250 TÍTULOS DE 55 PAÍSES

Uma das atrações é uma retrospectiva de obras do diretor Elia Kazan (1909-2003), que terá nove filmes exibidos entre os quais Sindicato de Ladrões, Uma Rua Chamada Pecado e A Luz É Para Todos.

São Paulo – Nas próximas duas semanas os cinéfilos terão à disposição um cardápio repleto de opções de filmes e documentários durante a realização da 35ª Mostra Internacional de Cinema, na capital paulista. Serão exibidos 250 títulos de 55 países. O festival, que ocupará 22 salas da cidade, foi aberto ao público sexta-feira (21) e segue até o dia 3 de novembro. A mostra exibirá o que há de mais recente na produção cinematográfica contemporânea de todo o mundo, além de fazer um apanhado das tendências temáticas, estéticas e de narrativa.

Na abertura oficial do evento, na noite da última quinta-feira (20), houve a exibição de um vídeo em homenagem ao idealizador do festival, Leon Cakoff, que morreu na semana passada aos 63 anos em decorrência de um câncer.

Segundo Tiago Stivaletti, um dos produtores da mostra, a seleção deste ano inclui filmes antigos restaurados. Uma das atrações é uma retrospectiva de obras do diretor turco Elia Kazan (1909-2003), que terá nove filmes exibidos entre os quais Sindicato de Ladrões, Uma Rua Chamada Pecado e A Luz É Para Todos. "Há ainda uma homenagem com o documentário de Martin Scorsese Uma Carta Para Elia que fala sobre o autor turco".

Farão parte das retrospectivas também obras de Sergei Paradjanov (1924-1990), um dos grandes nomes do cinema soviético, e do russo Aleksei German. Será exibido ainda Laranja Mecânica, de Stanley Kubrick, para lembrar os 40 anos do filme.

Entre os nacionais estão 40 títulos, como as ficções O Céu Sobre os Ombros, de Sérgio Borges; Olhe Pra Mim de Novo, de Kiko Goifman e Claudia Priscilla; O Palhaço, de Selton Mello; e o primeiro longa de Caio Sóh, Teus Olhos Meus. Há ainda os documentários Canções, de Eduardo Coutinho; Construção, de Carolina Sá; Vou Rifar Meu Coração, de Ana Rieper; Marighella, de lsa Grinspum Ferraz; e Vai-Vai: 80 Anos nas Ruas, de Fernando Capuano.

"Também temos um documentário muito esperado sobre o Raul Seixas, chamado Raul, o Início, o Fim e o Meio, que é o primeiro grande documentário sobre ele", afirmou Stivaletti.

No último dia da Mostra o cineasta canadense de origem armênia Aton Egoyan, será contemplado com o prêmio Humanidade criado por Leon Cakoff. O cineasta aproveita sua presença no festival para ministrar uma oficina na Fundação Armando Álvares Penteado (Faap). "Será um curso para 50 alunos, dos quais metade da faculdade e outra metade aberta ao público. Nos últimos anos temos conseguido fazer isso, sempre trazer um diretor para dar uma aula para os estudantes e interessados em cinema de São Paulo."

Pela quarta vez na mostra diretores e atores participarão de um ciclo de depoimentos, denominado Filmes da Minha Vida. Em uma sessão aberta ao público pela manhã, essas personalidades falam sobre os filmes que marcaram suas vida. "Este ano temos uma lista muito boa que com o escritor e roteirista Marcelo Rubens Paiva. Teremos ainda Jorge Furtado [escritor e diretor], Paulo José ]ator], Beto Brant [diretor], Laís Bodanzky [diretora], Eduardo Coutinho [diretor], Isabela Boscov [crítica de cinema], Maria de Medeiros [atriz e diretora], Selton Mello [ator e diretor] e Marçal Aquino [escritor e roteirista]".

Os cinéfilos que forem assistir a vários filmes no mesmo dia terão à sua disposição bicicletas distribuídas em locais próximos às salas. O objetivo é oferecer ao público um meio de transporte ágil e prático. A iniciativa é da organização não governamental (ONG) Instituto Parada Vital. Os interessados terão 13 bicicletários à disposição. Para o empréstimo da bicicleta, é necessário estar cadastrado e apresentar um cartão de crédito com saldo disponível de R$ 350. A primeira hora é gratuita e as demais custam R$ 10/hora. Para cadastramento, os usuários devem apresentar um documento com foto e um comprovante de residência ou de estadia (no caso de estrangeiros, hóspedes em hotéis). O cadastramento pode ser feito na Central da Mostra que fica no Conjunto Nacional, na Avenida Paulista.

A programação completa da 35ª Mostra Internacional de Cinema pode ser vista no site www.mostra.org.

(Fonte: Portugal Digital)

PORTUGUÊS JOÃO RICARDO PEDRO VENCE O PRÊMIO LEYA 2011

Lisboa - O romance "O teu rosto será o último", do português João Ricardo Pedro, venceu o Prémio literário LeYa, no valor de 100 mil euros, foi anunciado terça-feira, em Lisboa.

O presidente do júri, Manuel Alegre, disse que este foi um dos prémios Leya mais disputados, tendo sido escolhido João Ricardo Pedro «por maioria».

O autor, lisboeta de 38 anos, não tem obra publicada, é licenciado em Engenharia Eletrotécnica, casado, pais de dois filhos e mora em Lisboa. João Ricardo Pedro disse aos jornalistas que começou a escrever há cerca de dois anos, quando ficou desempregado.

Relativamente à obra premiada, «O teu rosto será o último», o júri salientou a «composição delicada de histórias autónomas, que se traçam em fios secretos», considerando que o romance, «apoiado em imagens fortes, constrói um perturbador painel do presente português».

O júri considerou ainda que «as personagens instigantes, geradas por uma linguagem marcada pelo lirismo e pela violência do quotidiano, transitam em relatos atravessados por elipses e interrogações».

Os jurados sublinham ainda o «referencial erudito» e o «poder de imaginação» que o romance, a publicar pela Leya, evidencia.

O Prémio LeYa, considerado o de maior valor pecuniário em Portugal, foi criado em 2008 e visa distinguir um romance inédito escrito em português.

Este ano ao galardão candidataram-se 162 romances originais, a maior parte de Portugal e do Brasil, mas também de Inglaterra, França e Itália.

O júri do Prémio LeYa é presidido por Manuel Alegre e integra ainda os escritores Nuno Júdice (Portugal) e Pepetela (Angola), o professor da Faculdade de Letras de Coimbra José Carlos Seabra Pereira, o reitor do Instituto Superior Politécnico e Universitário de Maputo, Lourenço do Rosário, e a crítica literária e professora da Universidade de São Paulo Rita Chaves.

Este ano o grupo de jurados integrou um novo elemento, o crítico literário, escritor e jornalista brasileiro José Castello, em substituição do escritor Carlos Heitor Cony.

No ano passado, o júri decidiu, por unanimidade, não atribuir o Prémio LeYa.

Em 2008 o romance vencedor foi «O Rastro do Jaguar"», do jornalista brasileiro Murilo Carvalho, e em 2009 «O Olho de Hertzog», do escritor moçambicano João Paulo Borges Coelho, ambos editados com a chancela da LeYa. As informações são da rádio TSF.

I SEMINÁRIO REGIONAL DE PSICOLOGICA DE EMERGÊNCIAS E DESASTRES

Catástrofes, enchentes, terremotos e outras situações de crise, requerem mais que intervenções para suprir necessidades físicas e materiais. É necessário dar atenção aos impactos emocionais gerados por tais situações.

Portanto, a psicologia deve buscar colaborar nos processos de organização comunitária e social para o fortalecimento das populações afetadas, além disso, deve contribuir na redução das condições de vulnerabilidade, isto implica a percepção clara dos riscos na relação direta com políticas públicas, bem como, atuar na prevenção de desastres construindo, estratégias de enfrentamento que minimizem danos materiais e humanos.

O sistema Conselhos realizará debates em todas as regiões do país com o objetivo de subsidiar o desenvolvimento do plano de contingência da psicologia em emergências e desastres.

O II Seminário Nacional da Psicologia em Emergências e Desastres será realizado de 24 a 26 de novembro, em Brasília, com mesas redondas,  pôsteres, sessões de comunicação e discussões temáticas.

No Amapá o I SEMINÁRIO REGIONAL DE PSICOLOGICA DE EMERGÊNCIAS E DESASTRES será realizado dia 25 de outubro no Auditório da Faculdade FAMA - Rod. Duque de Caxias, km 05, Cabralzinho. Confira abaixo a programação:

PROGRAMAÇÃO

Dia 25 de OUTUBRO de 2011 (TERÇA-FEIRA)

18h30     –

CREDENCIAMENTO

19h00     –

MESA DE ABERTURA

19h15     –

PALESTRA: Atuação do Psicólogo no Pará nas Emergências e Desastres

Tenente Mário Brito

19h45     –

PALESTRA: Atuação da Defesa Civil no Estado

Coronel Roberto – Defesa Civil

20h15     –

DEBATE

20h30     –

MESA REDONDA: Psicologia das Emergências e Desastres: Intervenções e Contribuições Diversas

Debatedores:

Major Silva Jr. – Médico do Corpo de Bombeiros do Estado

Cláudia Rosana F. Macedo Moura – Psicóloga

21h30     –

DEBATE

22h00 –

ENCERRAMENTO

Informações: Ascom/Gian Mira Pantoja – 9129-6292

sábado, 15 de outubro de 2011

Meu Laguinho Querido

Hoje, no Centro de Difusão João Batista de Azevedo Picanço, a partir das 19 horas.

É BIG! É BIG!

Telma Duarte, presidente da Confraria Tucuju
Parabéns à Telma que fez aniversário ontem e comemorou em grande estilo: oferecendo um belíssimo show de guitarras e lançamento de livros.

Guitarras na Confraria Tucuju

Cleverson Baia, Luiz Papa, Hian Moreira, Israel
Guitarras na Confraria Tucuju. Aconteceu hoje. Um belo show.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Analogia

Analogia
De: Fernando Canto



Ana na vida, na noite, no mar
Ana no amor, Ana em mim
Ana na vida, Ana na noite
Ana no amor, Ana em mim
Ana em mim, Ana no amor.



Anda guerreira
tira teu retrato
nesse céu com fome
veste teu azul
arde guerrilheira
venta solta o dia
diz que é analogia
põe cuspo no sol
Ana fogo-fátuo
sonho de água doce
só depois na noite
foge atrás do mato.
 
Ana na vida, na noite, no mar
Ana no amor, Ana em mim
Ana na vida, Ana na noite
Ana no amor, Ana em mim
Ana em mim, Ana no amor.









Convido a todos para irem ao Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço para assistir ao Festival de Música da Assembléia Legislativa. Vou defender esta composição, juntamente com Juvenal Canto e Orivaldo Azevedo.

Sábado (15/10) às 19:00h

Meu Laguinho querido

Rua General Rondon

Meu Laguinho querido
De: Fernando Canto e Manoel Cordeiro

Meu Laguinho querido
Como é que vai você?
Há tanto tempo eu fui
Depois voltei pra ti
Pra não morrer de dor.

Eu não sei como pude
Ficar longe daqui
Com tanto amor e saudade, não!
Seja lá como for
Estou aqui e sou bem feliz.

Comi o pão que o diabo amassou
Andando em outros caminhos
Longe da vista do teu pôr-do-sol
Pisando só em espinhos
Errando, acertando e morrendo                 
Noutra dimensão
E agora sim
Só tu
Me fazes ter amor no coração

Convido a todos para irem ao Centro de Difusão Cultural João Batista de Azevedo Picanço para assistir ao Festival de Música da Assembléia Legislativa. Vou defender esta composição que fiz com meu parceiro Manoel Cordeiro.
Sábado (15/10) às 19:00h

sábado, 8 de outubro de 2011

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - BRANCA NO SAMBA

Foi espetacular o show Branca no Samba, de Ana Martel, na terça-feira (04), no Norte das Águas. Lotadíssimo. Samba da melhor qualidade.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Radialista Heraldo Almeida, articulador do encontro no Bar do Castelo, e eu

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Oneide e Patrícia Bastos

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Os anfitriões Vânia e Castelo

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

A atriz Andréia Lopes

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Tica Lemos reaparecida na noite

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

O multiinstrumentista  jazzista Finéias Nellutty

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Fátima Guedes (Popoca) e Sônia Canto

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Clícia di Micelli

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - MÚSICA NO BAR DO CASTELO

Geandra Bastos e sobrinho

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Turma da UNIFAP

Turma da UNIFAP no rock n’roll dos anos 70, tendo como coreógrafo o engenheiro Seloniel.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Toru e Arly

Fotógrafo Toru Massataka e Major Vicente Arly.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Anos 70

Zezinho Costa, Paulinho Piloto, Walter Júnior, Alfeu e Douglas, lembrando os anos 70.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Jocelito

Jocelito e esposa

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Conjunto Milionários R-5

O Conjunto Milionários R-5 animou a turma da Jovem Guarda que apareceu por lá.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - "Pai" Antonio



“Pai” Antônio e esposa

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Emanoel Oliveira

Emanoel Oliveira e irmãs acompanhados de Lourival Freitas

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Carlos Lobato

Jornalista Carlos Lobato, Juliele e seus pais Jeová e Júlia

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Hernani Vitor Guedes

Violinista Hernani Vitor e esposa Marli.

ITINERÂNCIAS & ENCONTROADAS - Confraria Tucuju - Alcinéa Cavalcante

Poeta Alcinéa Cavalcante, a homenageada da noite.