terça-feira, 19 de junho de 2012

ONU apresenta novo sistema para calcular 'PIB verde'‏

RIO - No primeiro passo para as Contas Ambientais, que incluem o impacto dos recursos naturais no cálculo do PIB, o Brasil seguirá o caminho de países como Holanda e Canadá: começará pela água e depois vai incorporar florestas e fontes de energia nos cálculos das contas nacionais. No futuro, as novas metodologias levarão à divulgação regular de um "PIB Verde" dos países, que contabiliza as perdas e a exaustão dos recursos do meio ambiente na produção de riqueza.

Para avançarem nas Contas Ambientais, o países seguirão os padrões metodológicos das Nações Unidas, reunidos na publicação Sistema de Contas Econômicas Ambientais (SEEA, na sigla em inglês), apresentada ontem por representantes de institutos de estatísticas de vários países, na sede do IBGE.

O representante do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma), Sheng Fulai, criticou o uso do PIB como padrão de riqueza, por valorizar informações econômicas e não levar em conta dados ambientais e de sustentabilidade. "O PIB não é indicador de progresso", disse.

A presidente do IBGE, Wasmália Bivar, explicou que a opção por começar as contas ambientais pela água foi tomada pelo fato de haver mais informações disponíveis sobre o recurso natural. As Contas Econômicas Ambientais da Água vão levar em conta o volume de estoque de água doce no País e procurar uma valor monetário para o gasto em água na produção de bens e serviços e também no uso doméstico. Segundo Wasmália, México, Holanda e Canadá são, segundo técnicos do IBGE, os países mais desenvolvidos no impacto de recursos naturais no PIB, especialmente a água. (Fonte: Estadão)

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