quarta-feira, 19 de setembro de 2012

ZUNIDOR

fernando_vacina_boubafernando_vacina_febre amarelaEssa é pro TP: olha aí esses atestados de vacina do tempo em que os alunos da rede pública eram obrigados a ter, senão não poderiam se matricular nas escolas. Atestado de bouba (doença que dá rachadura nos pés), varíola, tifo e febre amarela. Eram tiradas no DNERu (Departamento Nacional de Erradicação de Endemias Rurais, se não me engano). Atente para o carimbo “A Revolução de 64 é irreversível”. A molecada fazia fila ali na Feliciano Coelho.

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Foi um sucesso o show dos universitários dos anos 80 no bar do Abreu. Só não se lembraram dos calotes que passaram nos compositores em 1987. Quem ganhou os prêmios não recebeu neca, neca. Que o digam Zé Miguel, Val Milhomem, Joel Elias e outros. Mas em nome da cultura tudo é perdoado.

Num desses festivais um cara jogou uma lata de cerveja cheia nos peitos do Belchior, que se apresentava no Avertino Ramos. Cessada a confusão perguntei a ele porque fizera aquilo. O cara respondeu que era fã do Belchior e que queria que ele cantasse uma música que gostava muito, acho que era “Rapaz Latinoamericano”, mas como ele não atendeu foi obrigado a lhe jogar a lata para chamar sua atenção. Mas assim!!!

 

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O Governo do estado lançou a programação da FLAP – Feira do Livro do Amapá, que será realizada durante quatro dias no início do mês de novembro. Muitos escritores, livreiros e professores de literatura prestigiaram o lançamento da FLAP no auditório do Setentrião, que segundo a professora Elda Araújo, da SEED, “foi uma tacada de mestre do Camilo”. Zé Miguel falou que “o corredor literário tem que estar no coração de todos nós.” Já a primeira dama Cláudia Capiberibe disse que “a FLAP é uma conquista importante para o povo do Amapá”.. O governador enfatizou que ela “é o resultado de vários passos que o GEA vem fazendo para consolidá-la”. Serão 300 mil empregados no evento. Anunciou que a SEED vai fazer o ‘check livro’ para que os estudantes da rede pública tenham acesso aos livros que estarão à venda. Também será (Enfim!) lançado o I Edital de Literatura para financiar livros de escritores amapaenses pela SECULT. Serão lançados também os editais para todos os segmentos artísticos, segundo o governador, que arrematou: “vamos valorizar isso, pois é histórico para o estado”. “Vamos valorizar quem faz esse trabalho, pois sei que não é fácil escrever um livro”.

 

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Bi Trindade pretende reeditar o seu exitoso show “Fé Guerreira”, que realizou no Copacabana em 2011, com a chancela de Sônia canto Produções.

 

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macapa1De 19 a 23 de setembro no Marco Zero haverá uma extensa programação do “Equinócio da Primavera – Astronomia do Meio do Mundo”, realizada pela SETUR (96-3212-5335 e 3212-5336/ www.setur.ap.gov.br).

Dia 22, dia do Equinócio da primavera, haverá um jogo de vôlei no meio do mundo, às 09h00, entrada franca, no Marco Zero do Equador. Será hemisfério sul contra hemisfério norte.

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Continua a exposição de instalações dos artistas contemplados com o prêmio Marcantonio Vilaça na Fortaleza de São José de Macapá.

 

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O programa Global “Caldeirão do Hulk” vem à Macapá daqui a alguns meses. A produção do programa escolheu a música “Meu Endereço”, de Fernando Canto e Zé Miguel para tocar no programa. Uma boa notícia.

Outra: o fotógrafo e cineasta Alex Silveira pediu o texto de “O Bálsamo” (conto de minha autoria que completa 20 anos de criação, quando arrebatou o 1º lugar no I° Concurso de Contos das Universidades do Norte), para roteirizar e filmar. Ele mora no Rio, mas conhece Macapá e pretende usar artistas locais para o filme.

Na semana que vem vou participar da Feira Pan Amazônica do Livro em Belém, como convidado do seminário da UNAMAZ.

 

Inderê! Volto zunindo qualquer hora dessas.

3 comentários:

  1. Tadeu, vc já apresentou alguma "lesão boubática"? Nem não mãos de trabalhador, pois vc mora no bairro proletário?

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  2. Eu joguei futebol sem chuteiras e toquei violão com cordas de aço. Nem por isso.

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  3. Fernando, quando adolescente, realmente, tomei esses cuidados de saúde pública. Agora, minha preocupação era tanta, como é até hoje, que àquela época era inegável a existência das pedras-umes e pedras-pomes, por ser justamente de classe proletariado, eu fugia pra bater bola de pés nus, pois a mesada não dava pra comprar as kichutes e vulcabrás para exibir toda a minha elegância de boleiro. Por conseguinte, jamais fui vítima dessa grave "lesão boubática"! Essas pedras-ume e pomes até hoje, fizeram com o que meus pés permaneçam preservados.

    Tá, pavulagem logo!

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