domingo, 23 de junho de 2013

PROTESTOS FEREM REPÓRTER; TVS TÊM CARROS INCENDIADOS

FOLHA DE SÃO PAULO 
Cotidiano - Imprensa

DE SÃO PAULO DE BRASÍLIA

Veículos e profissionais da mídia voltaram a ser alvo de violência nas manifestações.

No Rio, o repórter Pedro Vedova (GloboNews) foi atingido por bala de borracha na testa e, ensanguentado, fez vídeo para o canal. Em nota, a Abert (associação das emissoras de rádio e TV) citou o caso e se disse preocupada com a escalada da violência.

Também no Rio, um carro do SBT foi incendiado perto da prefeitura; em Natal (RN), um carro da Bandeirantes foi virado, e em João Pessoa uma repórter da afiliada da TV Globo foi expulsa das manifestações e xingada por cerca de mil manifestantes.

Em Porto Alegre, houve conflito entre manifestantes e a Brigada Militar diante da sede do jornal "Zero Hora".

Em Brasília, um furgão da Band foi vandalizado ao lado do Itamaraty. No Comitê de Imprensa da Câmara, cujas janelas dão para a área do conflito, as luzes foram apagadas para não atrair a atenção de manifestantes.

Na capital federal, jornalistas foram hostilizados por manifestantes e por policiais, mas sem incidentes graves. Repórteres de TV foram os principais alvos --poucos conseguiram fazer "entradas" ao vivo da multidão.

Do lado da polícia, soldados se desentenderam com jornalistas, e um deles impediu que um repórter da Folha retornasse ao carro do jornal sem dar explicações.

Empurrado por um sargento da PM no início do protesto --para impedir que se aproximasse do Congresso--, Filipe Coutinho, da Folha, caiu e torceu o pé, sem gravidade. 

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