segunda-feira, 13 de julho de 2015

DEPOIS DA TRAVESSIA


Foto disponível em: http://www.panoramio.com/photo/60848158

DEPOIS DA TRAVESSIA

Aqui o estreito:
Como as ruas da tua mãe europeia,
Como o rastro da lendária cobra
A apaziguar-se lentamente
Ao sonho de tuas construções.

Ainda agora velhos aposentos aconchegam
As mãos que brindam

Foto disponível em:
http://oficinadecestas.blogspot.com.br/

O cálice do vinho/ o púcaro/ a xícara
A chávena de louça, cristais e porcelanas
Tilintantes ao som de um novo tempo





Foto disponível em:http://www.marcelodalla.com/



Como a flor do bougainville nos jardins

Brotando sob a lua cheia.






CANTO, Fernando. Canção do Amor Enchente. AALO. Belém:2012

domingo, 12 de julho de 2015

PRÓLOGO

Fernando Canto em Óbidos, 2009

PRÓLOGO
O mundo cabia
Dentro de um caroço escuro e rude
Mas Deus disse:                                                       
“- Fiat Oppidum!”
E o verbo fez-se em trajes majestosos
E em mágico presente de rainhas.

Do caos se organizaram vilas
Muralhas e castelos se enfeitaram de história
Em séculos cobertos de azulejos
- Cenas do oceânico traslado -
Em naus lambadas pelo Mar,
Com os seus canhões calados
Fustigados de procelas Amazônicas.

CANTO, Fernando. Canção do Amor Enchente. AALO. Belém:2012